Jan 31, 2007

Andrew Bird


Fui prendado, mais depressa do que esperava, pelo novo álbum de Andrew Bird, “Armchair Apocrypha”, que será lançado apenas em Março.
Este era, para mim, um dos álbuns mais aguardados de 2007.
E não defraudou as expectativas!!!
Oiço-o de novo, ao mesmo tempo que atravesso estas linhas.
E é fácil simpatizar com este violinista-guitarrista de Chicago que abraçou, e bem, o mundo indie pop, com um estilo magnético que não deixa ninguém indiferente.
Ele personifica aquilo a que denomino de master-songwriter, dotado como poucos, cujo trajecto musical está em constante via ascendente, e não sei, sinceramente, onde parará.
Quando pensamos que ele já atingiu o pico, eis que nos surpreende, sempre, com um álbum ainda mais brilhante que o anterior.
Neste “Armchair Apocrypha” todos os instrumentos, todos os acordes, todas as variações melódicas encaixam na perfeição como um lego sem defeito.
Não consigo imaginar como será o próximo álbum.
Sei, isso sim, que “Armchair Apocrypha” é, até ao momento, o melhor álbum de 2007 que ouvi.
Nota máxima!



The Beauty Shop

O GPS dirige-se, agora, para Illinois, e para este trio surpresa denominado The Beauty Shop.
É líder da banda o vocalista John Hoeffleur, senhor de uma voz que traz, imediatamente, à memória o timbre de Brad Roberts, dos canadianos Crash Test Dummies.
Aliás, a própria música dos The Beauty Shop, faz lembrar o estilo folk-rock dos Crash Test Dummies, com toques próprios da genuinidade de Jonhy Cash.
Predominam, em todo o disco, os sons de guitarra acústica (muito bem trabalhada!) que consegue embalar e disfarçar a melancolia das letras que, conjugadas com a cativante voz de Hoeffleur, resulta numa fórmula que embala e seduz quem os ouve.
Em Fevereiro vai ser relançado o consistente álbum “Crisis Helpline” que aconselho vivamente a todos.
É daqueles álbuns essenciais para a discografia de quem gosta de boa música.
E eles sabem criar boa música!



Jan 30, 2007

Arcade Fire

Aqui está o tão esperado “Neon Bible” (curiosamente o mesmo título do clássico livro de John Kennedy Toole!) dos Arcade Fire que será lançado em Março.
Creio que meio mundo, depois do avanço de “intervention” pelas rádios alternativas, já teve acesso ao leak do álbum completo, embora suspeite, seriamente, que estamos perante a versão ainda unmastered de alguns temas.
Há temas simpáticos como sejam “Windowsill” ou “Ocean of noise”.
Apesar de estarmos perante um álbum ansiado por muitos, este “Neon Bible” está, a meu ver, longe do excelente “Funeral” de 2004 – a comparação é inevitável -, sendo que, agora, os Arcade enveredaram, conscientemente, por uma direcção diferente.
Estamos perante um álbum mais pesado ou, se quiserem... menos clássico.
Sendo um bom álbum, quer-me parecer, contudo, que 2007 trará melhores álbuns.


Jan 29, 2007

Drone

No meio de tantas sugestões que me vão chegando, pus-me, ontem, a ouvir este “Colour of Money” de Drone (Cardiff), enquanto lá fora a temperatura descia bem baixo.
Sabia, de antemão, ao que ia mas, mesmo assim, aventurei-me.
Felizmente, concluo agora!
O meu amigo londrino que me enviou o álbum (viva às tecnologias de ponta!) havia-me alertado para o facto de estarmos perante um estilo electrónico/pop/indie.
Desconfiado q.b. fui, surpresamente, confrontado com temas tão melodiosos quão estranhos.
Temas simples e, concomitantemente, complexos, mas que despertam, de imediato, a curiosidade e empatia mesmo nos mais cépticos quanto ao estilo electrónico.
Os Drone souberam, inteligente e astuciamente, mesclar e harmonizar sons que, isolados, nada valem.
Mas é para isso que servem as fantásticas ideias, e este álbum é, como o descrevia o meu amigo, um álbum fair-play (cada um entenda como achar por bem...).
Enquanto lá fora o ambiente gelava, cá dentro o ambiente era bem aprazível sob a protecção desta inteligente banda sonora.
Recomendado e... clever!

Jan 27, 2007

Cloud Cult



Este "The Meaning of 8" só vai ser lançado nos EUA em Abril, apesar de já ser conhecida, nos meios privados, esta preciosidade.
Acabei de ouvir grande parte das canções já disponíveis. E não tenho qualquer pejo em dizer que este vai ser, sem dúvidas, um dos álbuns que, na minha perspectiva, vai marcar 2007.
Já os conhecia de 2005 com o álbum “Advice from the Happy Hippopotamus”, e é daquelas bandas que me ficou no ouvido.
Este novo álbum transpira charme, inteligência e é, para mim, uma verdadeira revelação pela qualidade e consistência das músicas.
Uma banda de indie rock que não se rende ao básico das guitarras, mas que consegue introduzir nos temas instrumentos de cordas (perfeito!), piano e uma bateria que marca, apaixonadamente, o ritmo.
As vozes são melodiosas, a lembrar um qualquer ambiente tertuliano. Experimentem ouvir, do princípio ao fim (principalmente a forma como termina!), o genial tema “Take your medicine” no site da banda em http://cloudcult.com/...
Estou rendido!


Jan 26, 2007

Angel Pier


O GPS direcciona-se agora para terras irlandesas...
Angel Pier, chama-se a banda.
“Bullet Holes & Broken Sectors” chama-se o álbum...
Comecei, ontem, a ouvi-lo sem grande convicção, confesso.
Tinha prometido a um amigo que mo fez chegar que o ouviria e, assim sendo, lancei-me nessa cruzada.
A desconfiança inicial foi, aos poucos, dando lugar à confortável sensação de estar a ouvir boa música, em que os sons de guitarra eléctrica aliados a uma voz melodiosa conseguem, através de uma variação previsível e segura de acordes, concluir que estamos perante uma banda de Dublin com personalidade própria que vale a pena descobrir.
Um estilo rock indie que faz lembrar uma mescla de The Stone Roses com Pixies...
Cativa sem fascinar, ombreando, contudo, com muitas bandas que abundam no panorama musical suportadas pela eficácia do marketing.
E os Angel Pier estão aqui tão perto!
Vou estar atento...

Jan 25, 2007

Field Music

De regresso às boas surpresas de 2007!
O trio Field Music, de terras de Sua Majestade (mais concretamente de Sunderland), surge-nos com este“Tones of Town”, onde impera um estilo pop harmonioso, com vozes, guitarras, piano e ritmo a articularem-se de forma mágica.
E digo mágica porque ao ouvir este álbum sentimo-nos afectados por uma espécie de hipnose provocada da qual não queremos despertar (experimentem ouvir o “Place Yourself”...).
Nota-se que esta banda transpira confiança e consegue, com interpretações sólidas, espalhar o charme do pop que tantas vezes procuramos em desespero.
Nota alta para este “Tones of Town”.
Para ouvir e deixar-se embalar...



Jan 24, 2007

Clap Your Hands Say Yeah


Temia que este momento chegasse, mas não tão cedo.
A primeira desilusão de 2007: "Some Loud Thunder" dos promissores Clap Your Hands Say Yeah.
Depois do excelente álbum homónimo de 2005, era grande a expectativa quanto a este novo álbum cujo lançamento oficial está marcado para a próxima 3ª feira (dia 30), mas cujo lançamento nos meios privados começou ontem...
O 1º álbum contagiava.
Este "Some Loud Thunder" é (numa 1ª impressão, porque vou esperar por logo para o ouvir uma 2ª e 3ª vez) estranho, mais experimentalista, em suma diferente do que nos habituámos antes.
Gostei em especial de 3 músicas, a saber: “Love Song No. 7” , “Goodbye to Mother and the Cove” (a melhor...) e “Five Easy Pieces”.
Tenho amigos on abroad que simplesmente detestaram este novo álbum...
Outros que adoraram porque...é diferente.
Outros que, numa primeira audição, saíram desiludidos mas que acabaram, depois de várias audições, por começar a entrar no esquema.
Creio que acabarei por me integrar neste último grupo.
Vou fazer um esforço nesse sentido, hoje à noite.
Prometo!

Youth Group


Direcciono, agora, o GPS para a Austrália, mais precisamente para a banda de Sydney, Youth Group.
Eis um álbum (“Casino Twilight Dogs”) cujo lançamento nos EUA está previsto para a próxima 3ª feira (dia 30 de Janeiro), mas cujo sucesso, a raiar a histeria, inundou a Austrália nos últimos meses.
Grande culpa nessa histeria, teve o cover do mítico “Forever Young” dos Alphaville, que os Youth Group conseguiram ver integrado num episódio na última temporada da série “The O.C”.
A partir de então foi o boom desta banda cujo estilo de música não conseguiu, ainda, convencer muito boa gente... (isn't that right, Ron?)
Ouvido o álbum, fica a sensação de estarmos perante uma mescla simpática de The Shins com Coldplay e com The Smiths, relembrando aquela típica música que o meu bom amigo Ron classificou-me, há tempos, de college boy: ligeira, suave, com ritmos e acordes melódicos previsíveis.
Digere-se, principalmente o bem conseguido tema “Sorry”.
Creio, sinceramente, estarmos perante algo mais sério e consistente do que um simples estilo college boy.
Recomendado.

Jan 23, 2007

Six Parts Seven


Eis o meu primeiro aplauso de pé em 2007!
Os Six Parts Seven, banda de Ohio, conseguem com este fabuloso instrumental “Casually Smashed To Pieces”, forçar o ouvinte a interiorizar momentos e pausas que, na frenética rotina do dia a dia, se afigura tarefa impossível.
Não se deixem iludir pelo nome ou capa do álbum: nada de guitarras estridentes e rockeiras...
A harmonia dos acordes e a sensação de perfeição melódica presente em todas as músicas, atribuem a este álbum o rótulo de masterpiece.
Experimentem ouvir a faixa “Stolen Moments”. Esmagadora.
Em resumo: Bravo!

Deerhoof

2007 soma e segue!
À semelhança do que antes disse sobre o amadurecimento dos The Shins, mais uma vez sou confrontado com a mesma realidade quando oiço este "Friend Opportunity", a propósito dos Deerhoof, de San Francisco.
É um bom álbum, indiscutível, para quem goste do denominado estilo chamber pop e da idolatrada - ou odiada, por muitos! -, voz de Matsuzaki.
Músicas bem estruturadas, mais sérias e menos childish do que o anterior “The Runners Four” de 2005, mas, ainda assim, imaginativas q.b. para nos deliciarmos com um produto que muitos apelidam de rock reinventado.
Chamber pop, pop sinfónico, dream pop, rock reinventado ou experimentalista, enfim, chamem-lhe o que quiserem.
Por mim trata-se, tão só, de boa música.
E basta-me isso!

The Shins

2007 arranca em força!
Eis o também tão esperado “Wincing The Night Away” dos The Shins, cujo tema “Phantom Limb” já foi ouvido até à exaustão nas rádios alternativas pelos 4 cantos do mundo.
Confesso que esperava mais, principalmente tendo como termo comparativo o surpreendente álbum de 2003 “Chutes Too Narrow”.
O novo disco é mais elaborado, mais maduro e com maior trabalho de produção, o que, para pena de alguns, como é o meu caso, esconde o lado mais puro, melódico e acústico que caracterizava os The Shins.
Era inevitável, dirão alguns. Talvez.
Afinal as bandas evoluem e amadurecem como qualquer pessoa.
Não deixa, por isso, de ser um bom álbum, embora eu queira acreditar que poderão alcançar a excelência no próximo álbum.
Só peço que não amadureçam mais!

The Good, The Bad & The Queen

2007!
Aí está o pontapé de saída deste ano que promete, seriamente, ombrear com o, já por si, fantástico ano de 2006.
Acabei de o ouvir. Obrigado tecnologias e amigos espalhados pelos 4 cantos do mundo (Thankas Paul!) que me fizeram chegar, antecipadamente, este doce.
I’m a lucky guy, eu sei…
Junte-se Damon Albarn (Blur,Gorillaz), Paul Simonon (The Clash), Tony Allen (Africa 70 / Fela Kuti) e Simon Tong (The Verve) e o resultado é, deveras, entusiasmante.
Curiosamente, estava à espera que fosse Tony Allen (portentoso baterista) a deixar rasto ao longo do álbum, mas o facto é que tal tarefa fica, na minha humilde opinião, a cargo da voz de Albarn e do baixo de Simonon.
Desde logo, realço o magnífico tema de abertura “History Song”, um aperitivo de requinte!
O álbum, com um ritmo marcadamente mais soul que os Blur ou Gorillaz alguma vez tiveram, marca pontos na cena musical de 2007, embora não seja de um brilhantismo que ofusque.
É, no entanto, um autêntico Postcard from London!
Vou ouvir de novo.
Até já.

Jan 22, 2007

Suburban Kids with Biblical Names

Agora, um desvio...
O que dizer dos suecos Suburban Kids with Biblical Names?
Pausa...
Este #3 foi-me oferecido por um amigo escandinavo, já perto do fim do ano de 2006, e tive de ouvir o álbum 3 vezes para tentar simpatizar com o conteúdo.
E a verdade é que à terceira... simpatizei.
Estes 2 rapazes, intérpretes de um estilo que eu classificaria de pop/naif, conseguiram criar empatia na minha pessoa só pelo simples facto de me terem posto, involuntariamente, a sorrir ao imaginar como se devem ter divertido a criar estas 14 músicas que, apesar de tudo, revelam uma sonoridade...simpática, apesar de naif (especialmente a música “Peter’s dream”).
Merecem o seu momento de glória!

Robyn Hitchcock & The Venus 3



Ainda 2006.
Não podia esquecer Robyn Hitchcock, um puro songwriter, cujo álbum “Olé! Tarantula” revela uma harmonia de sons pop/rock que cativa, e surpreende até, qualquer apreciador de boa música.
Confesso, mesmo, que o último tema deste fabuloso disco, “N.Y. Doll” (um “requiem” a Arthur Kane, dos New York Dolls, entretanto falecido) é, para mim, das melhores baladas dos últimos anos no panorama musical.
Não é para todos. Hitchcock conseguiu-o!
Merece a vénia...

Sloan

O Canadá é, invariavelmente, porto de abrigo do melhor que, nos últimos anos, tem sido feito em prol do pop/rock.
O quarteto Sloan avançou, no último trimestre de 2006, com este “Never Hear the End of It”, um álbum com apenas... 30 faixas, de curtíssima duração cada uma!
Sabendo, de antemão, da qualidade dos Sloan, não fosse o seu álbum de 1994 “Twice Removed” um dos melhores feitos musicais do Canadá, não fiquei surpreendido com mais esta obra, embora não seja, definitivamente, o seu melhor apontamento.
Dir-se-ia que, encostados aos seus anteriores êxitos, entraram em velocidade de cruzeiro, sem entrarem, contudo, em qualquer rota de colisão.
Não obstante, ouve-se bem e digere-se com relativa satisfação.
Resta-nos esperar pela próxima estadia deste cruzeiro chamado Sloan, ansiando para que escolham um porto de luxo, queiram eles!

Jan 20, 2007

Ray LaMontagne

Pode-se, com autoridade, afirmar que 2006 foi um ano de excelente vindima musical.
“Till the Sun Turns Black” faz parte desse lote.
Revela-nos um Ray LaMontaigne intimista, um puro songwriter, que poderia, com facilidade, adornar as suas criações de forma a direccioná-las a um público de massa.
Mas não o faz… Propositadamente, digo eu. E ainda bem!
Lembro-me sempre de uma singular discussão e aposta que tive, há larguíssimos meses, com um amigo de San Francisco quando comparávamos Ray LaMontaigne com o franco-americano Etienne de Rocher
Acabei por ganhar, entretanto, uma garrafa de vinho do Porto.
Obrigado Ray LaMontaigne!

Jan 19, 2007

Someone Still Loves You Boris Yeltsin

Quando eu pensava que 2006 já não traria novidades, eis que surge oficialmente, com a chancela da Polyvinyl, já em finais de Outubro, nos EUA, este "Broom" dos Someone Still Loves You Boris Yeltsin, embora o álbum "familiar" já fosse conhecido da comunidade blogger americana desde 2005 quando o mesmo foi, inicialmente, gravado na cave da casa de um dos membros da banda.
Fiquei estupefacto pela qualidade e leveza das composições (“What We’ll do” é simplesmente soberbo...) desta banda indie-pop, sendo este um álbum para, claramente, ouvir e abusar.
No meu plantel de 2006, este álbum tem titularidade garantida como “play-maker”; para os entendidos da bola este termo reveste contornos mágicos.
Deliciem-se...

The Evens


Fui presenteado, há tempos, por um amigo americano com este “Get Evens” (2006), dos The Evens.
Neste duo de Washington DC, somos, no início das músicas, induzidos a concluir que a guitarra de Ian é senhora e dona da faixa musical (há momentos de dejá vu com o típico som das guitarras dos Go-Betweens... ou será de Lou Reed?).
Mas rapidamente se percebe que é a baterista (Amy) quem marca o ritmo das canções e consegue, juntamente com a sua voz, trilhar um estilo próprio que caberá a cada um classificar.
Com um som característico e minimalista q.b., consegue este estridente “Get Evens” ser desconcertante sem fastidiar, contudo.
Para ouvir e consumir...moderadamente, de tempos a tempos.

Mindy Smith

Este "Long Island Shores" de 2006 entrou, para minha surpresa até, na lista de preferências que rascunhei do ano que já lá vai.
Para quem conhece, por exemplo, a voz e o género melancólico e dramático de Julie Dorion (especialmente o "Goodnight Nobody" de 2004), é legítimo concluir-se que Mindy Smith, de New York, consegue ser uma Dorien alegre e empenhada em cativar o público. Para isso, faz uso de uma voz tão límpida e cristalina quão sedutora e reconfortante.
Álbum ideal para confortar uma qualquer tarde chuvosa de Domingo.

Under Byen


De origem dinamarquesa, este é um disco que envolve, numa atraente mescla pop, sons suaves com ritmos marcadamente presentes, pelo que é, na minha pessoalíssima opinião, um disco noctívago com o seu próprio ambiente.
Conhecendo, de antemão, os também dinamarqueses Bliss (saudades do fantástico "Quiet Letters" de 2003), foi com curiosidade que avancei para a descoberta deste "Samme Stof Som Stof ", de 2006, sendo que, no final, concluo que os Bliss adoptam uma postura mais melódica e tranquila, ao invés dos Under Byen que, aqui e ali, arriscam, e bem, em incursões mais experimentalistas.

Bedroom Eyes


Eis um projecto sueco (honra seja feita a Jonas Jonsson!) que vale a pena conhecer!

Cativa, desde logo, pela leveza e simplicidade das melodias. A excelência da execução, a tonalidade correcta no momento certo e as variações harmónicas devidamente ritmadas fazem deste projecto um potencial produto a rotular de masstige.

Aos interessados, Jonsson oferece (literalmente!) esta pérola em www.bedroomeyes.se/