Feb 28, 2007

The Go Find

O GPS muda, agora, de continente, do Novo para o Velho.
E o país? O da fantástica cerveja Stella Artois: Bélgica.
Novo lançamento, lá para finais de Março do fabuloso “Stars On The Wall” dos belgas The Go Find.
A Globalização amiga fez-me chegar este álbum que transpira elegância e me faz recordar os Fleetwood Mac.
Na verdade quem gosta de Fleetwood Mac, e eu gosto, vai adorar o “Stars On The Wall” .
Este é um álbum surpreendentemente sólido e que, à semelhança dos chocolates belgas, é uma tentação… para um verdadeiro melómano.
Recomendado.

Let's Go Sailing


O tempo tem escasseado.
Noblesse oblige
Não obstante, as quotidianas filas de trânsito são, por norma, minhas aliadas, ainda para mais tendo o Atlântico por companhia, permitindo-me recuperar um sem número de álbuns em atraso.
Agradável surpresa é a que se avizinha já em Março.
Let’s Go Sailing é o grupo.
“The Chaos in Order” o álbum de estreia.
Excelente é a voz de Shana Levy.
Até o timing de lançamento é o ideal: um álbum simultaneamente melancólico, como o Inverno, e repleto de laivos de alegria contagiante típica da Primavera.
Com o Atlântico mesmo aqui ao meu lado, até o nome do grupo parece ter sido escolhido a la carte.
Let’s go!

Feb 26, 2007

Dustin Kensrue


Uma das eternas discussões que costumam animar as tertúlias musicais de amigos gira em torno do estilo acústico.
Para uns, é a manifestação sublime da música...
Para outros, é a manifestação simplista e primária da música...
Desde cedo me integrei, moderadamente, naquela primeira trincheira, sendo que vos poupo aos porquês de tal posição.
É, pois, neste contexto, que me tenho deliciado, nos últimos dias, com o álbum a solo de Dustin Kensrue (dos Thrice) denominado “Please Come Home”, lançado já em 2007.
Mais do que um álbum por muitos definido como um mero álbum de folk-country, este trabalho veio consolidar a minha crença nos acústicos.
Intimista e arrebatador, este “Please Come Home” não cansa, dando-nos argumentos para usar e abusar dos 8 temas que o compõem.
Como se pode ouvir neste fantástico tema “Blanket of Ghosts”: "The spirit is willing, but the flesh is so weak/I wanna kiss her lips, but I kissed her cheek/Just hear my request, give this one on fair way/Please take me home before it's too late".
Uma agradável surpresa para 2007!

Feb 23, 2007

Green Grass of Tunnel

Fim-de-semana à porta...
Tempo chuvoso...
Que tal um pouco de Green Grass of Tunnel?

Low


Este é daqueles álbuns que esperei com ansiedade.
Ainda por sair oficialmente, este “Drums and Guns” dos Low, produzido por Dave Fridmann (que, salvo erro, teve uma mãozinha no último dos Clap Your Hands and Say Yeah), é um daqueles doces cujo sabor dificilmente se apaga na nossa mente.
As vozes, os sintetizadores, os arranjos, tudo contribui para que o ambiente pop ganhe contornos de luxo e requinte.
Esgoto aqui as minhas palavras.
Oiçam...

The Autumn Defense


Há projectos musicais paralelos que resultam em pleno.
Traduzindo: os The Autumn Defense mais não são que um duo, John Stirrat e Pat Sansone de seu nome, decalcado da banda Wilco e cuja incursão por este projecto paralelo lhes permite abraçar um estilo próprio de composição e interpretação que, certamente, não entra na ementa dos Wilco.
No início do ano foi lançado o álbum homónimo “The Autumn Defense” que me “encheu as medidas”.
Faz lembrar o estilo de Devendra Banhart? Verdade...
Mas o facto é que este álbum tem estilo próprio e definido.
É um excelente exemplo de como a soft pop pode ser bem trabalhada, sendo que são os arranjos instrumentais que mais chamam a atenção nestes temas.
Vale a pena, para quem aprecia.
Vivam, pois, os projectos paralelos!

Feb 21, 2007

Illinois

Chegam-me constantemente, em catadupa, novos lançamentos de bandas americanas e o facto é que apenas uns 30% (não, não estou a exagerar…) merecem uma genuína apreciação positiva da minha parte.
Vale o que vale, é verdade, mas gostos não se discutem.
Gostei, por exemplo, do novo álbum dos Illinois, “What the Hell Do I Know” a ser lançado oficialmente no início de Março.
Gostei porque têm um som único e característico, difícil de catalogar ou de colar a uma qualquer banda já conhecida, mas que, notoriamente, se distingue do monótomo rock indie que grassa no universo musical.
Gostei porque as suas composições agradam ao ouvido, convencem e prestam um excelente serviço ao panorama musical.
Resumindo: estes tipos têm pinta!!!
Precisam de melhor razão?


Over The Rhine


Por norma, não sou grande adepto de compilações do tipo “The best of”.
Creio que cada álbum tem o seu ambiente próprio e a sua lógica indelével, sendo que a concentração de temas de diferentes timings num só álbum reveste, a meu ver, cariz artificial e, algumas vezes, bizarro até.
Há excepções...
Aliás, excelentes excepções!
A compilação “Discount Fireworks”, dos Over The Rhine, lançada no início de Fevereiro, é uma delas.
Esta banda oriunda de Cincinnati (Ohio), já com alguns anos de existência, evidencia nos seus temas uma mescla rica de influências que vão do estilo jazz ao folk, passando, ainda, pelo rock.
A linha de continuidade dos temas escolhidos para integrar esta compilação nunca é quebrada, sendo que se não conhecem o trabalho anterior desta banda (o álbum ao vivo “Changes Come” de 2004 é simplesmente soberbo...) este é um excelente meio de o fazerem.
Recomendam-se, desde já, umas boas colunas ou headphones, porque há pormenores deliciosos que duvido que sejam perceptíveis de outra forma.
Deliciem-se, pois...


Feb 19, 2007

Lost in the Trees


Como previ, o clima do fim-de-semana foi generoso em proporcionar-me o ambiente que necessitava para me pôr em dia com o que se vai fazendo por esse mundo.
E este foi mais um álbum que me tinha chegado já na semana passada mas que ainda não tinha tido oportunidade de o escutar.
Trata-se do álbum “Time Taunts Me”, da banda Lost in the Trees que agrega 7 temas que têm como criador Ari Picker.
Ele tem a virtude de adornar, e muito bem, os temas com instrumentos de cordas, que resultam na perfeição, sendo que esta obra se assemelha a uma viagem por um mundo imaginário de sonho.
Não é por acaso que me haviam alertado de que este álbum poderia, perfeitamente, constituir uma belíssima banda sonora de um qualquer filme de qualidade.
Assino por baixo.
O álbum será lançado em finais de Março, mas aqui fica uma luz do que nele poderão encontrar.
Embarquem, fechem os olhos e deixem-se levar no embalo das melodias...


The Swimmers

Outra boa surpresa foi ouvir o álbum dos The Swimmers, também de Philadelphia, intitulado “Fighting Trees” que será lançado lá para Abril.
Gostei, sinceramente.
Como descrever este álbum?
Fácil, demasiado fácil até: quem gosta dos The Shins, vai também gostar este álbum; quem adora os The Shins, vai também adorar este álbum; quem não gosta dos The Shins, então não vai gostar deste álbum.
Simples, não é?
Para quem quiser fazer o stream de todo o álbum basta ir a http://www.theswimmers.com/
Recomendado!

Dr. Dog


De regresso de fim-de-semana!
Foram dois dias de chuva, tranquilos, enfim, o ambiente perfeito para recuperar muitas músicas em lista de espera, tendo por horizonte as agitadas ondas do Atlântico (não interpretar isto como qualquer subliminar referência aos “magníficos dias atlânticos” do agora Presidente do Boavista).
Confesso que tive saudades do vinil, das suas capas, de toda a envolvência ritual que significava por o gira-discos a tocar.
Tudo por responsabilidade dos Dr. Dog, quinteto de Philadelphia, que lançam, esta semana, o fantástico “We All Belong” onde se cruzam reminiscências de Beatles ou de Brian Wilson, tudo devidamente contextualizado no nosso tempo.
Aplaudo este álbum.
Bravo...


Feb 16, 2007

O GPS está de partida para o fim-de-semana...
GPS is leaving for the weekend...
El GPS se va de fin de semana...





The Ghosts


Mais uma estreia de início de 2007 que demorei algum tempo a obter e a digerir.
Este “Blue Birds Blood”, idealizado por Matthew Sawyers é um álbum simples, directo, sem impressionar numa primeira audição.
É a partir da segunda audição que os pormenores e as melodias simples começam a ganhar contornos de complexidade, tornando o álbum num interessante produto a descobrir.
Para os persistentes, vale a pena embarcar nesta cruzada de descobrimento, com a certeza de que, no fim, a sensação será a de aplaudir esta obra que de simplista nada tem afinal...
Recomendado.


Kings of Leon



Ouvi ontem, eu e meio mundo, o novo álbum “Because of the Times” do clã Kings of Leon (irmãos, primos...e o Leon é o pai dos irmãos!) que será oficialmente lançado no próximo mês de Abril.
Não foi, certamente, por acaso que esta banda de Nashville foi a escolhida, por exemplo, para fazer as primeiras partes dos concertos dos U2 pela Austrália, ou dos Pearl Jam.
Era, pois com muita curiosidade que esperava ouvir este álbum.
No final das 13 faixas fica, no entanto, a sensação de que poderiam ter ido mais longe.
Eles saberão fazer melhor, seguramente.
As guitarras poderiam ditar a diferença, mas optaram por seguir a fórmula de sempre.
Demasiado previsível, pois...


Maia Hirasawa

Novidade para 2007 é o álbum “Though I’m Just Me” da sueca/japonesa Maia Hirasawa, a ser lançado em Março/Abril próximo.
Ela pertence, também, ao grupo sueco Hello Saferide, mas lança-se, e muito bem, nesta aventura a solo em que aposta num cativante estilo acústico, seja de guitarra ou piano.
A sua voz impressiona e tem tudo para ir longe nesta sua aventura.
Para já, deliciem-se com este “And I Found This Boy”.
Como diria alguém: boa onda...


Feb 15, 2007

Angel Pier


Alguns recordam-se de ter, há tempos, opinado sobre um grupo irlandês chamado Angel Pier que, na altura, me surpreendeu pela positiva e que cada vez que os oiço mais me agrada.
Tenho, entretanto, trocado algumas impressões com o guitarrista e vocalista Darragh Nolan sendo que é com apreço que sinto que esta banda começa a granjear sucesso...
Como te prometi, Darragh, aqui posto algumas músicas do novo "Bullet Holes & Broken Sectors".
Well done...
www.angelpier.com
http://www.myspace.com/angelpier




Takka Takka


Referência, agora, para uma banda de Brooklyn, que considero inofensiva, mas que tem a virtude de disponibilizar as suas músicas online para quem quiser fazer o download. Chamam-se Takka Takka.
Foi ontem lançado o seu novo trabalho intitulado “Talk Faster”, o qual está disponível em http://takkatakkamusic.com/talkfaster/ para download.
Os seus temas denotam alguns apontamentos curiosos que valerá a pena explorar, não sendo, contudo, de alimentar grandes expectativas, na minha pessoalísima opinião (não obstante haver quem os adore...).
Fica, no entanto, a sugestão.


Feb 14, 2007

Valentine's Day


Hoje, Dia dos Namorados, este blog merece uma pausa nos novos lançamentos…
Até amanhã!


Feb 11, 2007

The One AM Radio


Na mesma onda do projecto The Western States Motel (TWSM) surge o The One AM Radio, com este "This too Will Pass" que será lançado oficialmente para a semana, mas que tive oportunidade de o ouvir ontem, idealizado por Hrishikesh Hirway.
É, contudo, mais elaborado e trabalhado que os TWSM uma vez que junta à acústica da guitarra os imputs de sintetizador, ritmo de bateria mais marcado e um baixo mais presente.
Para quem aprecia, por exemplo, o estilo de José Gonzalez, vai, então, adorar este álbum melancólico que se arrisca, seriamente, a ser aclamado pela crítica mundial.
Uma excelente surpresa...


The Western States Motel


Aqui está outra aposta de qualidade!
Apesar de datar de 2006, só recentemente tive ocasião de conhecer o projecto The Western States Motel, por sugestão de um amigo.
Repleto de boa música, este álbum surpreende pela simplicidade dos temas e pala fantástica sonoridade que fica, com agrado, a ecoar na nossa memória.
Predomina a guitarra acústica e a harmonia das vozes, num trabalho que reputo de excelência.
Não sendo acessível à maioria das pessoas, podem, contudo, adquiri-lo em http://cdbaby.com/cd/westernstates


The Broken West


Prometo hoje, Domingo, recuperar uma série de lançamentos de 2007 que, já os tendo ouvido, não tive, contudo, o tempo que necessito para os reportar no blog.
Começo pelo “I can’t go on, I’ll go on” da banda de Los Angeles The Broken West.
Alvo de críticas díspares pelas revistas da especialidade, a verdade é que este álbum encheu-me as medidas.
Quem gostou do último dos The Shins creio que gostará deste álbum.
Não é um álbum perfeito, mas, mesmo assim, comporta uma mão cheia de boas músicas que, confesso, as tenho em repeat no meu MP3 há algum tempo.
São notórias as influências do saudoso estilo de Brian WilsonGeorge HarrisonThe Beatles… Tudo isto adaptado aos dias de hoje. E com brilhantismo!
Excepcionalmente, posto 2 temas de um grupo, sendo perceptível que estes rapazes dominam quer a composição de baladas, quer ritmos mais acelerados…
“The Shiftee” é uma magnífica balada…
“Down in the Valley” é uma canção portentosa, com um refrão sem defeito…
Enjoy it!




Feb 9, 2007

Fulton Lights


2007 soma e segue...
Ontem, via e-mail, perguntava-me alguém quais eram, até agora, os 3 melhores álbuns de 2007 que já tinha ouvido.
Não hesitei na resposta: 1º Andrew Bird “Armchair Apocrypha”; 2º Fulton Lights “Fulton Lights”; 3º Cloud Cult "The Meaning of 8".
Seria bom sinal que, entretanto, surgissem novos registos que destronassem este pódio temporário.
O GPS já se debruçou, em posts anteriores, sobre o 1º e 3º álbuns.
Referência agora para o “Fulton Lights”, a ser lançado no próximo mês, e que tem como mentor Andrew Spencer Goldman (Andy para os amigos...), de Brooklyn, nome que, porventura, alguns recordarão do anterior projecto Maestro Echoplex.
Este “Fulton Lights”, da Catbird Records, é, na minha opinião, sublime!
Sublime porque o estilo soft pop dos temas foi minuciosamente arquitectado.
Sublime porque o grupo só deu o trabalho por finalizado (demorou 3 anos!) quando incutiu nos temas, de uma simplicidade cativante, um cunho tecnológico minimalista que eleva o álbum ao patamar da excelência.
Sublime porque só alguns têm o dom de se aproximar tão perto da perfeição, e eles conseguiram-no.
Simplesmente...sublime!


Feb 8, 2007

Sondre Lerche


Agora, sim, de regresso às novidades de 2007!
No início da semana foi lançado o álbum “Phantom Punch” do norueguês Sondre Lerche, o qual já me havia sido vivamente recomendado.
Trata-se de um álbum interessante, em que o estilo pop e rock se entrelaçam constantemente, mas sem que possa, em consciência, concluir que estejamos perante um álbum fora de série, como me tinham avançado.
Não obstante, é um bom álbum, com apontamentos simpáticos, com guitarras bem trabalhadas e que, a espaços, chega a entusiasmar.
E vale a pena sentir esse entusiasmo.
Recomendado, pois!



Feb 7, 2007

Feist


Pensava eu voltar às novidades de 2007 quando me deparei com um mail curioso.
Pergunta-me alguém se já ouvi o novo álbum de Feist, intitulado “Reminder”, e se, por acaso, não terei o esgotadíssimo álbum de 1999 “Monarch” que lançou para a ribalta a Canadiana e que, pelos vistos, é raro encontrar (até na Amazon está esgotado sine die…).
À primeira pergunta respondo que não. Melhor dizendo... talvez.
Explico: o esperado “Reminder” só será lançado em Abril e é provável que os meios privados só tenham acesso ao mesmo lá para Março… Tenho, contudo, alguns registos recentes ao vivo de Feist em que alguns temas poderão integrar o novo álbum. Mas sem certezas... Daí o talvez.
Confesso que é dos álbuns que espero com ansiedade!
Quanto à segunda questão, a resposta é sim.
Não tinha, ainda, tomado consciência do desespero de alguns pelo belíssimo álbum “Monarch”. Mea culpa!
Espero poder atenuar, de alguma forma, tal sentimento de desespero.
Desfrutem, pois…


Feb 6, 2007

Blake Hazard

Chegaram-me vários mails questionando-me se tenho mais registos LIVE raros que pudesse postar no GPS...
Sorrio. Alguns, respondo eu...
Como esta preciosidade: um registo acústico, gravado há 2 semanas, de Blake Hazard. Para quem não está familiarizado com o nome trata-se de uma simpática rapariga de Vermont que, juntamente com John Draganetti, forma o fantástico duo The Submarines.
Ei-la a solo. O tema intitula-se “Darkest Things” e diz quem assistiu que foi um momento simplesmente... brilhante!
Partilhemos, pois, esse momento.


Feb 5, 2007

Hymie's Basement

Ainda na onda das memórias, relembro um álbum de 2003 que rotulo, sem qualquer pejo, de brilhante.
“Hymie’s Basement”, é uma criação de dois indie boys (Andy Fog Broder e Yoni Why Wolf) que decidiram conjugar esforços musicais e criar temas de uma melancolia contagiante, conseguindo, ainda, a proeza de misturar, de forma perfeita, indie, folk e rap.
Sendo um álbum de 2003, qual a novidade, então?
A novidade é ter sido prendado pela versão ao vivo (série raríssima!) do álbum, o que confere aos temas aquele brilho e magia que não se consegue extrair de um álbum de estúdio.
Basta aprontar o amplificador, as colunas e... desfrutar!
Simplesmente genial.



Mark Oliver Everette



Faço, agora, um interregno neste frenético ano de 2007 de novidades.
Aproveitei, este fim de semana, para tentar emagrecer a minha longa lista de espera de filmes por ver.
Um deles foi a simpática comédia “The Big White”, com Robin Williams e reconheci, desde logo, o fantástico estilo da banda sonora. Surgiu-me, de imediato, na minha, mente um nome: Mark Oliver Everette e a sua banda Eels!
Consultada a capa do DVD... eis a confirmação!
Para quem não conhece Mark Everette (ou simplesmente...”E.”), trata-se de um songwriter multifacetado que trata por tu quer a guitarra, quer a bateria, ou ainda o piano...
Já o tinha visto brilhar num delicioso programa do “Later with Jools Holland” onde os instrumentos de cordas foram protagonistas, e é, sem dúvida, daqueles criadores de música intemporais.
Os álbuns dos Eels (e já são muitos!) reflectem, aliás, o génio criador de Mark que, confesso, já estava adormecido nas minhas memórias, mas que, por culpa de um filme, me fez recuar nas saudades da boa música.
Long life to Mark...
Long life to the Eels...


Feb 2, 2007

Bright Eyes



Mais uma antecipação de 2007!
Os Bright Eyes, do amado, ou por muitos odiado, Conor Oberst, lançarão em Março, um EP de 6 faixas, “Four Winds”, ao que se seguirá, em Abril, um álbum completo denominado "Cassadaga".
Para o meio mundo, no qual me incluo (that’s not my fault, anyway...), que já teve o privilégio de ouvir tais novidades, conclui-se que os temas são bem trabalhados e traduzem uma sonoridade que facilmente se adapta ao nosso ouvido.
Com o evoluir dos temas, a empatia com este ziguezagueante e ébrio Conor Oberst acaba por prevalecer, muito devido à forma inteligente como ele consegue (finalmente!) colar aos temas um cunho de maturidade do qual, nos seus álbuns anteriores, apenas se vislumbravam indícios.
Se em álbuns anteriores fiquei de pé atrás com este childish Conor, dou-lhe, agora, os aplausos que, espero, se mantenham em próximos álbuns.
Recomendado.


Peter Bjorn and John



Vai ser lançado, neste mês de Fevereiro, nos EUA um álbum que, noutras paragens, já era conhecido desde 2006 e com o qual simpatizei na altura.
Fui, agora, interpelado por um amigo de New York sobre referências deste álbum, e surge, assim, a oportunidade de opinar sobre o mesmo, enquanto sigo ainda com uma lista considerável de álbuns de 2007 para ouvir (alguns já concluí serem demasiado maus para figurarem no GPS...).
Trata-se do “Writer’s Block” do trio de Estocolmo Peter Bjorn and John que lançando-se num pop suave e, ao mesmo tempo, com laivos de experimentalista, faz-nos lembrar várias gerações de influências que, transversalmente, abarcam os anos 60, 70, 80 e 90...
Parece difícil, mas a verdade é que ao ouvir este álbum conseguimos ter reminiscências de todas essas épocas numa mescla que, apesar de parecer complexa, nos surge como linear...
Aliás, este é um álbum de temas elementares, demasiado simplistas até, mas que...soam muito bem, não fosse Suécia um sinónimo de boa música.
Para quem aprecia boa música, aqui está uma sugestão, ou uma lembrança para os que já conheciam este álbum de 2006!